
Douglas Rafael da Silva Pereira (DG) foi morto durante uma operação policial em 2014, no Pavão-pavãozinho, onde morava. Na época, Douglas tinha 26 anos e trabalhava na Rede Globo como dançarino do programa “Esquenta”, apresentado por Regina Casé. Agora, oito anos depois, a Justiça do Rio de Janeiro confirmou a indenização de R$ 250 mil à família de DG.
Além disso, a título de pensão mensal, a mãe e a filha dividirão, na proporção de 50% para cada uma, o correspondente a 2/3 do salário recebido em vida pelo Douglas.
Segundo o G1, o Governo do Estado havia entrado com um recurso contra a indenização, mas o desembargador Cezar Augusto Rodrigues Costa, da décima sétima Câmara Cível do Rio não acatou alegando que, nesses casos, o valor só é revisto se for irrisório ou exorbitante.
Este valor foi estabelecido na primeira instância por danos morais e será dividido da seguinte forma: R$ 100 mil à autora e genitora da vítima; R$ 100 mil à requerente filha da vítima e R$ 50 mil à demandante sobrinha da vítima, com quem o falecido residia e ostentava a figura de cuidador.
Em 2015 a polícia já havia concluído que o tiro que matou DG, foi disparado por PM. O laudo identificou que o tiro atingiu as costas de DG e a causa da morte foi hemorragia interna decorrente de laceração pulmonar decorrente do ferimento.