
Ronald Nazário de Lima não costuma ser uma pessoa que aparece na mídia com frequência. Um homem discreto, mas que anda pelas noites, de festa em festa, fazendo o que mais gosta: comandar as pick-ups como DJ. Diferente do pai e da mãe, o músico partiu para uma área totalmente diferente e não esconde que o futebol nunca lhe encheu os olhos.
Em entrevista para o Gshow, o DJ contou que a pressão foi grande, mas que resistiu e decidiu seguir seu coração, na esperança de ser feliz fazendo o que gosta. E conseguiu. Filho de Ronaldo Fenômeno, considerado um dos maiores craques do futebol de todos os tempos e Milene Domingues, a “Rainha das embaixadinhas”, Ronald contou como foi se desvencilhar da imagem do esporte que levou os pais à fama.
Aos anos, Ronald revelou que teve de ser criado no meio futebolístico e isso pode ter ocasionado um esgotamento mental do esporte: “Lá atrás, quando era criança, tinha um contato diário com o futebol que era enfiado goela abaixo. Acredito que isso saturou um pouquinho. Não acompanho futebol, não tenho uma torcida do coração. Para falar a verdade, entendo muito pouco sobre esse esporte”, começou.
O DJ ainda disse querer criar sua própria história, sem ficar na sombra dos pais: “Um dos grandes motivos que me fez ir à música, na direção completamente oposta a qualquer coisa relacionada ao esporte, foi por querer criar minha própria jornada, não ter nenhum tipo de comparativo [com meus pais]. Tenho certeza que se tivesse ido para o futebol, seria uma cobrança imensurável”, declarou.
Ronald acabou de fechar um contrato de cinco anos com a gravadora GR6, responsável por levar ao estrelato grandes nomes do funk. O DJ lançou uma parceria ao lado de MC Don Juan, que estourou no TikTok recentemente com o sucesso “Eu Vou Com Carinho, Ela Quer Com Força”. Ronald lançou uma versão remixada do sucesso musical no dia 21 de junho:
“Concordamos que um remix seria o melhor dos mundos, porque eu estava chegando com o eletrônico que é minha base musical e juntando com a GR6, que já domina tudo relacionado ao funk, não só no Brasil, mas no mundo também”, disse sobre a nova fase profissional que está vivendo, deixando-se levar pelo ritmo popular brasileiro.
“Hoje em dia dou muito valor à experiência de pista que tenho. Já perdi as contas de quantas festas, eventos, buffet e casamentos já toquei. Minha carreira não começou indo para a balada. Acho que a facilidade que tenho de conversar, me soltar, vem desses dez anos na música”, contou ainda, relembrando como foi crescer no meio da música.
Ronald finalizou admitindo qual seria o famoso com quem gostaria de fazer um feat: “O Alok é uma referência tanto profissional quanto pessoal. Tive o prazer de conhecê-lo em 2016 e, com certeza, é um cara que eu quero trabalhar lado a lado, fazer uma colaboração, um feat, de fato seria um marco na minha carreira. Vamos trabalhar para, quem sabe um dia, essa parceria acontecer”, completou.