

Prestes a completar o seu primeiro mês no ar, a sexta edição de “No Limite” está deixando os executivos da Rede Globo de cabelos em pé em diversos setores. Se não bastasse a péssima audiência que vem registrando desde a sua estreia, ocorrida no dia 03 de maio, o reality show de sobrevivência se tornou um verdadeiro fracasso de vendas, deixando o departamento comercial com os nervos à flor da pele.
Ciente dos resultados conquistados pela temporada transmitida no ano passado, a alta cúpula da emissora dos Marinho resolveu fazer algumas mudanças importantes na tentativa de despertar o interesse dos telespectadores e mudar os números baixos no Ibope. Além de um novo apresentador, a atual edição da atração foi formada apenas por pessoas anônimas, diferentemente de 2021, além de novas dinâmicas.
Entretanto, a preocupação da direção da emissora carioca, que até então era “apenas” com os índices de audiência de “No Limite”, se transformou num grande pesadelo com a chegada da atual edição. Isso porque, além dos baixos desempenhos no Ibope a cada transmissão, o reality show de sobrevivência não consegue despertar o interesse de marcas e está com as cotas de patrocínio encalhadas.
A situação, que até a estreia do programa já era um tanto quanto desesperadora, tendo em vista que havia fechado com apenas dois anunciantes, se intensificou com o passar dos dias. Mesmo no ar há quase um mês, a atração não conseguiu atrair mais patrocinadores e, até o momento, continua com o mesmo número de marcas parceiras de seu primeiro episódio, ou seja, duas.
Bastante preocupados com o vexame comercial, os executivos da Rede Globo não perderam mais tempo e tomaram uma atitude na tentativa de reverter a situação complicada. Segundo informações divulgadas pelo portal Notícias da TV, a emissora carioca encomendou um relatório detalhado e enalteceu discretos crescimentos de “No Limite” em alguns segmentos para atrair as marcas.
Um deles é o aumento de 5%, se comparado com a temporada exibida em no ano anterior, no número de telespectadores mais ricos, ou seja, pertencentes as classe A e B. O documento em questão também aponta um crescimento de 9% na quantidade de homens sintonizados no reality show de sobrevivência e de 7% entre os mais jovens, com idade entre 18 e 24 anos.
Sem focar nos números no Ibope de “No Limite” propriamente ditos, que já chegou a fazer a Rede Globo perder a liderança da disputada briga pela audiência para o SBT, que na ocasião transmitia uma partida da Libertadores da América, a emissora dos Marinho, estrategicamente, enalteceu os mais de 78 milhões de telespectadores que a atração apresentada por Fernando Fernandes alcançou em seu primeiro mês e também a grande diferença para a sua principal concorrente no horário.